A greve de quatro dias no setor da saúde da Guiné-Bissau terminou na sexta-feira à meia-noite, mas os sindicatos já anunciaram uma nova paralisação de dez dias a partir de hoje.
De acordo com Domingos Sami, presidente do STS (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde), não houve acordo com o Governo quanto aos pontos que originaram a greve, que terminou pelo que os sindicatos (STS e SINETSA-Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos e Afins) decidiram convocar uma nova paralisação.
«Conversamos mas não houve acordo nenhum, perante isso, somos obrigados a ir novamente para greve desta feita durante dez dias», disse Domingos Sami.
O ministro da Saúde Publica, Agostinho Cá pediu aos sindicatos para que dialoguem com o Governo, «mas deixando de lado a greve», apontou a “Lusa”.
Os dois sindicatos exigem o pagamento de seis meses de subsídios de vela e de isolamento, pagamento de um total de 18 meses de salários aos enfermeiros recém-formados e ainda a alteração de letras aos quadros da saúde.
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