sábado, 14 de julho de 2012

Faustino Imbali insiste que o seu Governo é legal (LEGAL? foi eleito por quem?)

Bissau - Faustino Fudut Imbali, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de Transição guineense, continua a afirmar que o Governo que integra é legal.

«Este é um Governo legal, fruto da comunidade internacional, não das Eleições Democráticas, suportado basicamente pela Comunidade Económica de Desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO)», disse Imbali.


O ministro que resultou do golpe de Estado de 12 de Abril, falou à imprensa esta terça-feira, 10 de Julho, sobre a não admissão da Guiné-Bissau em participar na cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a ter lugar na próxima semana em Maputo.


Moçambique reconheceu publicamente que a única organização internacional que conhece a realidade da Guiné-Bissau é a CPLP.
Neste sentido, o responsável pela diplomacia do regime de transição em curso no país sublinhou que a Guiné-Bissau é o membro de pleno direito da CPLP, razão pela qual disse não compreender o impedimento do país em participar no encontro de Maputo.


Interrogado sobre a eventual adesão da Guiné Equatorial à organização, Imbali mostrou-se favorável à pretensão do Governo equato-guineense, sustentando as razões políticas, culturais e, fundamentalmente, por este país ter adoptado recentemente o português como a sua língua oficial, enquanto uma das exigências da CPLP para o admitir no grupo dos países falantes da língua portuguesa.

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