O número de imigrantes baixou pelo segundo ano consecutivo. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) regista 436 822 cidadãos, recuando-se a valores de 2007. São os brasileiros quem mais regressam.
Vivem em Portugal 111 445 brasileiros, a comunidade estrangeira mais representativa, mas são menos 7 918 do que em 2010. Além doBrasil, a Ucrânia,Cabo Verde, a Roménia, Angola e a Guiné-Bissau são as principais nacionalidades.
O Relatório de Imigração Fronteira e Asilo 2011, que será hoje apresentado, demonstra que Portugal deixou de ser atrativo para os estrangeiros.
A crise económica no País, ao mesmo tempo que os países de origem registam crescimento económico, como o Brasil e Angola, são as principais razões apontadas.
Entre as seis comunidades mais representativas, os romenos foram os únicos a registar mais cidadãos, totalizando 39 312. Os ucranianos (48 0022) continuam em segundo lugar, apesar de terem começado a regressar a partir de 2002/2003, seguindo-se os cabo-verdianos (43 920), os angolanos (21 563) e os guineenses (18 487).
O SEF controlou mais de 11 milhões de estrangeiros à entrada de Portugal, dos quais 9,6 milhões por via aérea. Aumentaram as ações de controle em relação a 2010, mas diminuíram as recusas de entrada.
Mil 797 cidadãos estrangeiros foram impedidos de entrar no País, menos 13,10% do que no ano anterior.As nacionalidades mais relevantes foram o Brasil, Angola, Senegal, Venezuela e Paraguai.
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