Bissau - Pessoas que se auto-designaram como amigos de Roberto Ferreira Cacheu enviaram uma «Carta Aberta» à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na qual afirmam que este foi «barbaramente assassinado» pelo regime de Carlos Gomes Júnior.
De acordo com a missiva a que a PNN teve acesso, Roberto Ferreira Cacheu terá sido carbonizado com pneus. Contudo, a carta não avança o local nem a data em que Ferreira Cacheu foi morto.
A carta refere, entre outros, os casos de 1 e 2 de Março 2009, as mortes de Baciro Dabo e Veríssimo Seabra, que dizem ser crimes cometidos pelo Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e incluem tambem Raimundo Pereira.
Perante os factos levantados, interrogam se a CPLP e o seu Secretario Executivo desconheciam destes acontecimentos.
«O facto de o regime de Carlos Gomes Júnior não configurar, de forma nenhuma, num estado de direito democrático, antes pelo contrário, era um Estado de opressor, sem respeito pelos direitos humanos e que nunca recuou perante quaisquer «crime», para atingir os seus objectivos», lê-se na carta.
Neste sentido, os subscritores da carta, dos quais fazem parte, entre outras pessoas, Manecas do Santos, Samba Lamine Mane, Braima Djassi e Afonso Té, saudaram o golpe de Estado de 12 de Abril.
Refira-se que Manecas dos Santos era, entre outras pessoas, indiciado no caso do golpe de estado do dia 26 de Dezembro de 2011, tendo chegado mesmo ser ouvido pelo Ministério Público no âmbito de inquérito sobre este caso.
O Governo de Transição, em Comunicado de Conselho de Ministros datado do dia 19 de Julho, já lamentou condenando a suposta morte de deputado Roberto Ferreira Cacheu.
Fonte: PNN Portuguese News Network
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