Maputo, (Lusa) - O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, defendeu hoje em Maputo uma aproximação sólida das comunidades lusófona e da África Ocidental para abordar a crise Guiné-Bissau, mantendo o princípio fundamental de condenação de golpes de estado.
Falando aos jornalistas, no final de um encontro com o seu homólogo timorense, Taur Matan Ruak, o chefe de Estado cabo-verdiano reconheceu haver "posições que têm sido diferenciadas, por exemplo, da CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental], CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] e a ONU" em relação à Guiné-Bissau.
"Nós temos que criar condições para que as nossas posições, com as de CEDEAO, União Africana e Nações Unidas sejam uma posição muito próxima, de forma a que ela seja sólida e possa pôr em prática o principio fundamental de que condenamos os golpes de Estado e que o único critério de legitimidade e exercício do poder político é o do voto popular das urnas", disse.
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