Nova Iorque, 29 jun (Lusa) -- A nomeação de António Indjai como líder das Forças Armadas da Guiné-Bissau surpreendeu elementos da Comissão da ONU para a Consolidação da Paz no país, e veio levantar dúvidas sobre a independência do Governo face ao poder militar.
"É uma decisão soberana da Guiné-Bissau, mas, por outro lado, é uma demonstração clara de que o Governo civil não tem toda a independência para fazer o que bem entende", afirmou à lusa fonte diplomática da Comissão.
Duas semanas depois da intervenção militar de 01 de abril, a Comissão chefiada pela embaixadora brasileira junto das Nações Unidas escreveu ao ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, pedindo que o novo chefe de Estado maior fosse alguém que não estivesse ligado à sublevação, mas António Indjai foi o protagonista daquela intervenção.
© 2010 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
"É uma decisão soberana da Guiné-Bissau, mas, por outro lado, é uma demonstração clara de que o Governo civil não tem toda a independência para fazer o que bem entende", afirmou à lusa fonte diplomática da Comissão.
Duas semanas depois da intervenção militar de 01 de abril, a Comissão chefiada pela embaixadora brasileira junto das Nações Unidas escreveu ao ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, pedindo que o novo chefe de Estado maior fosse alguém que não estivesse ligado à sublevação, mas António Indjai foi o protagonista daquela intervenção.
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