Bissau, 22 jan. (Lusa) - Os parceiros internacionais da Guiné-Bissau manifestam "apreço" pelos esforços que estão ser feitos pelas autoridades de transição para a realização do recenseamento, com vista à realização de eleições gerais a 16 de março, anunciaram em comunicado.
"Os parceiros internacionais exprimem o seu apreço pelos esforços encetados por relevantes autoridades de transição, apoiadas pelos parceiros, no sentido da consecução de listas credíveis do eleitorado", refere-se no documento distribuído na terça-feira à noite.
O comunicado conjunto é assinado por José Ramos-Horta, que lidera o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS).
A mensagem surge na sequência de encontros a 14 e 17 de janeiro, respetivamente nas instalações da UNIOGBIS e da Embaixada da França, em Bissau.
Os parceiros "esperam que os obstáculos enfrentados no decurso do processo sejam resolvidos e as percalços ultrapassados de modo expedito, para que o sufrágio se realize, como previsto, a 16 de março de 2014".
Países e organizações estrangeiras reafirmam ainda que "as relevantes decisões do Conselho de Segurança [da ONU], nomeadamente a restauração da ordem constitucional na Guiné-Bissau, devem ser tidas em linha de conta e que todas as partes envolvidas também devem cooperar, com o objetivo de realizar as eleições" na data marcada.
A menos de dois meses do escrutínio, o país está à espera que o parlamento altere a lei eleitoral e assim evite novo adiamento da votação, explicaram à agência Lusa fontes ligadas ao processo.
Segundo a lei, os cadernos eleitorais devem estar prontos 60 dias antes da votação, mas, após várias dificuldades, o recenseamento foi prolongado e ainda decorre, pelo que a solução para salvar a data das eleições passa por um encurtamento de prazos legais.
As alterações à lei já terão sido concertadas entre os principais representantes políticos, militares e da sociedade civil da Guiné-Bissau, numa reunião realizada a 04 de janeiro, na capital, mas a ratificação cabe à Assembleia Nacional Popular (ANP).
A sessão que deve prolongar o recenseamento até final de janeiro e validar novos prazos no processo eleitoral ainda não tem data marcada.
LFO/MB // VM
Lusa
ESTAS ELEICOES NAO SERVIRAO PARA NADA PORQUE QUER QUE SEJA O RESULTADO NINGUEM DIGO BEM NINGUEM TERA O PODER EXECUTIVO NOS NOSSOS MILITARES. NADA SERA POSSIVEL NA GUINE BISSAU ENQUANTO OS MILITARES NAO QUEREM DEIXAR O PODER AOS CIVIS
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