Na sequencia de um caso de roubo de gado que aconteceu em Bissasma protagonizado por um grupo de gatunos da Tabanca de Bila ambos de sector de Tite região de Quinara, um cidadão nacional de nome Iaia Tona aparentemente de 19 anos de idade foi cruelmente assassinado.
Tudo aconteceu no dia 5 de Janeiro 2014, quando o jovem Iaia Tona se deslocou para a aldeia de Bila para executar um acordo inter-comunitario, segundo o qual quem roubar qualquer gado em qualquer uma das aldeias integrantes no acordo será obrigado a entregar 6 cabeças de gado como medida punitiva.
Segundo informações fornecidas pelo Formozinho da Costa Presidente da LGDH na região de Quinará, Iaia Tona enquanto vítima do roubo de gado deslocou-se para a Bila com o propósito de fazer valer este acordo, foi violentamente agredido pelos populares daquela aldeia, culminando na amputação dos seus dois braços para além de vários outros ferimentos graves em todas as partes do corpo em consequência de catanadas que sofreu indiscriminadamente.
O malogrado Iaia Tona não conseguiu registir aos graves ferimentos acabando por falecer ontem 6 de Janeiro 2014. Em reccão ao sucedido, as autoridades policiais do Comando Provincial de Sul preenderam cerca de 30 pessoas que aguardam a instrução dos seus processos em Buba.
A região de Quinara concretamente o sector de Tite, constitui um santuário de violencias graves de diversas naturezas que tem culminado com assassinatos, espancamentos brutais devido aos sucessivos casos de roubos de gados, feitiçarias, casamentos forçados entre outros.
Estes graves incidentes são geralmente incentivados devido ao não funcionamento dos tribunais em toda a provincial sul que engloba regiõ Tombali, Quinara e Arquipélago dos Bijagos, promovendo assim, o ciclo vicioso da impunidade e justiça privada.
A LGDH condena este acto ignobil e exige a responsabilização criminal dos seus autores, apelando por conseguinte, a reabertura imediata do Tribunal Regional da provincial sul e demais outros tribunais sectoriais que se encontram encerrados neste momento devido a degradação das infraestruturas e a não afectação dos juzes e funcionários judiciais aos mesmos.
Devido o clima de tensão e de sentimento de ódio e vingança que se vive naquela localidade, a LGDH apela as autoridades policiais no sentido de colocar mais efectos policiais no terreno para proteger a integridade física e patrimónios dos cidadãos.
Fonte: LGDH
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