quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Galp garante que fornecimento nunca esteve em causa na Guiné-Bissau

A Galp reconheceu hoje que as reservas de crude na Guiné-Bissau "reduziram-se de forma significativa" no princípio do mês, mas salienta que o combustível nunca faltou e lembra que há 23 anos que fornece o país ininterruptamente.

Galp garante que fornecimento nunca esteve em causa na Guiné-Bissau

"O que se passou foi que, com a tempestade do final do ano, os portos de Sines e Leixões estiveram encerrados ao tráfego, pelo que não puderam entrar petroleiros para descarregar crude, nem puderam sair navios com produto, pelo que os 'stocks' na Guiné-Bissau se reduziram de forma significativa", explicou à Lusa uma fonte oficial da Galp.

A mesma fonte acrescentou que se gerou "especulação sobre a iminência de se verificarem interrupções de abastecimento e uma corrida aos postos".

"Para evitar uma situação de rutura, a Galp Energia introduziu limites ao abastecimento na sua rede, o que permitiu que nunca tivesse faltado o combustível", acrescentou a mesma fonte, concluindo que "na terça-feira da semana passada foi reposta a normalidade".

Nos últimos dias, a especulação sobre a alegada iminente rotura de 'stocks' saltou para as páginas das redes sociais no país, mas a empresa garante que tudo esteve sempre controlado.

"A época festiva e o mau tempo provocado nas costas da Europa provocaram um atraso na vinda do último navio de cinco dias, mas pese embora estes factos, o Grupo Galp Energia garantiu, de uma forma controlada, o normal funcionamento dos seus postos de venda, bem como o abastecimento à companhia EAGB (Eletricidade e Água da Guiné-Bissau)", lê-se num comunicado de imprensa datado de 08 de janeiro e assinado pelo administrador e diretor-geral, Serafim Anjos.

O responsável da Galp na Guiné-Bissau acrescentou que existe uma reserva suficiente para 60 dias em gasolina, gás, jet A1 e lubrificantes, sublinhando que "nos últimos 23 anos foi a única empresa que assegurou ininterruptamente, mesmo em situações difíceis e apesar de todas as convulsões militares, económicas e sociais, o fornecimento de combustíveis líquidos".

A mesma fonte lembrou que "todas as outras empresas regressaram, foram embora, mas nenhuma assegurou o abastecimento regular do mercado".

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