Bissau - O Comissário Nacional da Polícia da Ordem Pública (POP) apelou aos agentes da força de segurança pública guineense para a necessidade de adopção de uma conduta neutra e profissional no cumprimento dos seus deveres.
Armando Nhaga falava esta segunda-feira, 13 de Janeiro, durante a cerimónia de comemorações de 20.º aniversário da criação da Polícia de Intervenção Rápida da Guiné-Bissau, tendo sublinhado a importância do cumprimento destas regras devido ao período eleitoral que se aproxima no país.
«Aproxima-se mais uma etapa de muito trabalho mas, que devemos encarar com a neutralidade como sempre temos feito», disse Armando Nhaga referindo-se à data de 16 de Março, quando será exigida a defesa da Constituição, o respeito ao quadro legal guineense e o cumprimento das regras e regulamentos existentes», frisou.
Neste sentido, Armando Nhaga exortou aos elementos da POP a «darem o peito» à causa da ordem pública para juntos se orgulharem da nação guineense, conforme o lema da POP pela «Ordem e Disciplina ao Serviço da Nação».
Em termos de balanço, o responsável máximo da força policial guineense disse que as operações policiais foram aumentadas em 2013 face às actividades desenvolvidas nos últimos anos, não obstante o dia-a-dia de um agente da polícia guineense não entrar para balanço.
A cerimónia serviu ainda para a promoção de alguns oficiais da POP Armando Nhaga destacou este facto, tendo reconhecido que é difícil responder a tudo o que é exigido aos agentes da POP.
«Lembro-vos que não é possível exigir o respeito dos cidadãos, se não nos afirmarmos através de uma conduta de seriedade e dignidade», referiu.
A força da Polícia da Intervenção Rápida foi crida a 13 de Janeiro de 1994, encontrando-se neste momento uma parte colocada na cidade de Canchungo, região de Cacheu, norte da Guiné-Bissau.
Actualmente com mais de 500 homens, a maior parte da delegação foi formada na República de Angola.
Na cerimónia esteve presente o único membro do Governo de transição, o demissionário Ministro dos Negócios Estrangeiro, Fernando Delfim da Silva.
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