A Guiné-Bissau iniciou 2014 com uma rutura nas reservas de gasóleo nas bombas comerciais, o que está a causar transtornos aos automobilistas e obrigou à paragem parcial da central elétrica de Bissau, disse à Lusa fonte governamental.
Segundo a fonte, das cinco bombas de venda de combustível oficialmente registadas em Bissau, apenas uma é que "ainda tem gasóleo" mas que deverá acabar ainda hoje, de acordo com a reserva disponível.
A fonte observou que a rutura se deve à falta de aprovisionamento motivada por atrasos na chegada dos navios da empresa Petromar, subsidiária da Galp, que devem vir de Portugal.
Uma fonte da Petromar disse à Lusa que "na melhor das hipóteses" o navio carregado com o combustível da empresa deverá chegar à Bissau na madrugada de domingo, podendo o gasóleo estar disponível para venda nas bombas à partir de terça-feira.
A Petromar, por ser a única empresa guineense que importa gasóleo via marítima em grande quantidade a partir de Portugal, é aquela que faz a revenda para outras empresas de distribuição dos combustíveis na Guiné-Bissau.
Sempre que a Petromar se encontrar em situação de rutura de 'stock' todas as outras empresas sentem os efeitos.
A Lusa pôde constatar durante toda tarde de hoje filas enormes de viaturas nalgumas bombas de Bissau à procura do gasóleo.
Muitos motoristas, quando informados que não havia gasóleo, não esconderam à sua insatisfação pelo incomodo da situação.
Alguns táxis e 'toca-tocas' (transportes coletivos semi-urbanos) já pararam de circular pelas ruas e bairros de Bissau.
Uma fonte da Empresa da Eletricidade e Aguas da Guiné-Bissau (EAGB) disse à Lusa que por falta de gasóleo, a central elétrica de Bissau funciona desde quinta-feira "a meio gás".
Depois de duas semanas de fornecimento regular de energia elétrica da rede pública, chegando durante os dias que antecederam o Natal e o Novo Ano a haver energia durante 24 horas ininterruptas, os lares de Bissau estão desde quinta-feira outra vez às escuras.
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