O diplomata são-tomense representou a comunidade internacional nas auscultações, em separado, que José Mário Vaz tem feito com os principais atores da crise política que assola a Guiné-Bissau de forma acentuada desde dezembro.
Ovídio Pequeno não revelou à imprensa o teor das propostas, mas adiantou serem soluções concretas e que, agora, José Mário Vaz prometeu estudá-las e tomar uma posição para resolver a crise.
Questionado sobre se as hipóteses passariam pela formação de um Governo de unidade nacional, o representante da União Africana afirmou que a ideia não foi abordada com o chefe de Estado guineense.
Ovídio Pequeno disse que há uma "evolução" na crise guineense, tendo em conta que as partes apresentaram propostas concretas ao chefe de Estado, pelo que é preciso aguardar pela posição a ser tomada por José Mário Vaz, disse.
O Presidente guineense recebeu hoje, em audiências separadas, os representantes dos dois principais partidos no Parlamento, PAIGC e PRS e ainda dos 15 deputados expulsos do hemiciclo, mas as posições que todos defendem para a saída da crise mantêm-se divergentes.
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