Ilha do Sal, Cabo Verde - A Guiné-Bissau incorre em sanções da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) depois da sua decisão de confirmar o chefe do Estado-Maior interino das Forças Armadas, António Indjai, enquanto o antigo titular do posto, Zamora Induta, continua detido, soube-se esta sexta-feira.
Segunda-feira, o Presidente bissau-guineense, Malam Bacai Sanhá, nomeou, surpreendentemente, na chefia das Forças Armadas o general António Indjai, que dirigiu um grupo de soldados revoltosos na origem da detenção do almirante Zamore Induta e do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, a 1 de Abril passado.
Enquanto o primeiro-ministro foi libertado, o almirante Zamora Induta continua detido.
Esta nomeação coincidiu com uma reunião dos chefes dos Estados-Maiores da CEDEAO prevista para 28 a 29 de Junho em Bissau, mas que depois foi cancelada em sinal de protesto.
Os líderes da CEDEAO, reunidos esta sexta-feira na ilha do Sal, em Cabo Verde, no quadro da Cimeira semestral do bloco regional de 15 membros, deverão discutir a questão.
"Não compreendemos (a decisão da Guiné-Bissau) e não a aprovamos", declarou o presidente da Comissão da CEDEAO, James Victor Gbeho, nas vésperas da Cimeira de 24 horas prevista para sexta-feira.
"O Presidente Sanhá estará lá e terá a oportunidade de se explicar diante dos seus pares", declarou o diplomata ganense.
Contudo, ele não precisou a natureza da decisão, mas a PANA soube que sanções estavam previstas.
Contrariamente à Nigéria e à Guiné-Conakry, a Guiné Bissau não está suspensa, apesar da rebelião dos seus soldados em Abril passado.
Segundo Gbeho, embora a CEDEAO desaprove as ações do grupo dirigido pelo general Indjai, não se tratou dum golpe de Estado porque o Governo permaneceu no poder.
Segunda-feira, o Presidente bissau-guineense, Malam Bacai Sanhá, nomeou, surpreendentemente, na chefia das Forças Armadas o general António Indjai, que dirigiu um grupo de soldados revoltosos na origem da detenção do almirante Zamore Induta e do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, a 1 de Abril passado.
Enquanto o primeiro-ministro foi libertado, o almirante Zamora Induta continua detido.
Esta nomeação coincidiu com uma reunião dos chefes dos Estados-Maiores da CEDEAO prevista para 28 a 29 de Junho em Bissau, mas que depois foi cancelada em sinal de protesto.
Os líderes da CEDEAO, reunidos esta sexta-feira na ilha do Sal, em Cabo Verde, no quadro da Cimeira semestral do bloco regional de 15 membros, deverão discutir a questão.
"Não compreendemos (a decisão da Guiné-Bissau) e não a aprovamos", declarou o presidente da Comissão da CEDEAO, James Victor Gbeho, nas vésperas da Cimeira de 24 horas prevista para sexta-feira.
"O Presidente Sanhá estará lá e terá a oportunidade de se explicar diante dos seus pares", declarou o diplomata ganense.
Contudo, ele não precisou a natureza da decisão, mas a PANA soube que sanções estavam previstas.
Contrariamente à Nigéria e à Guiné-Conakry, a Guiné Bissau não está suspensa, apesar da rebelião dos seus soldados em Abril passado.
Segundo Gbeho, embora a CEDEAO desaprove as ações do grupo dirigido pelo general Indjai, não se tratou dum golpe de Estado porque o Governo permaneceu no poder.
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