Delegada ouve testemunhas que confirmam agressões contra estudante africana
Na manhã desta quinta-feira, dia 27, a delegada Renata Matias ouviu duas testemunhas do caso envolvendo a estudante de Guiné Bissau Cadidjatu e o vendedor de cartão de crédito Vagner Silva. Ele teria chamado a estudante de "nêga cão" e a agredido fisicamente com chutes no abdômem, nas dependências da Universidade Federal da Paraíba.
Africana é chamada de "nêga do cão" e delegada diz que denúncia de racismo é exagero
Segundo a delegada, foram ouvidas duas mulheres. Renata disse que as testemunhas confirmaram as agressões verbais e físicas por parte de Vagner.
A responsável pela Delegacia da Mulher, onde o caso está sendo investigado, disse ainda que está apurando a informação de que Cadidja teria pego pedras para atirar contra o vendedor de cartões, depois que ele a chamou de "nêga do cão" e de outros termos racistas. Uma amiga da estudante, Benazira Djoco, confirmou a história e disse ainda que foi a partir daí que Vagner começou as agressões físicas.
Renata Matias disse que mesmo que a informação a respeito da pedra seja comprovada, não justificará a agressão física. A delegada disse já há indícios para acusar o vendedor por crime de injúria qualificada por raça, cor e etnia. ela ainda aguarda o resultado do exame que vai determinar se o acusa por lesão corporal leve ou grave.
Ainda não há data definida para que Vagner seja ouvido na Delegacia da Mulher.
Na manhã desta quinta-feira, dia 27, a delegada Renata Matias ouviu duas testemunhas do caso envolvendo a estudante de Guiné Bissau Cadidjatu e o vendedor de cartão de crédito Vagner Silva. Ele teria chamado a estudante de "nêga cão" e a agredido fisicamente com chutes no abdômem, nas dependências da Universidade Federal da Paraíba.
Africana é chamada de "nêga do cão" e delegada diz que denúncia de racismo é exagero
Segundo a delegada, foram ouvidas duas mulheres. Renata disse que as testemunhas confirmaram as agressões verbais e físicas por parte de Vagner.
A responsável pela Delegacia da Mulher, onde o caso está sendo investigado, disse ainda que está apurando a informação de que Cadidja teria pego pedras para atirar contra o vendedor de cartões, depois que ele a chamou de "nêga do cão" e de outros termos racistas. Uma amiga da estudante, Benazira Djoco, confirmou a história e disse ainda que foi a partir daí que Vagner começou as agressões físicas.
Renata Matias disse que mesmo que a informação a respeito da pedra seja comprovada, não justificará a agressão física. A delegada disse já há indícios para acusar o vendedor por crime de injúria qualificada por raça, cor e etnia. ela ainda aguarda o resultado do exame que vai determinar se o acusa por lesão corporal leve ou grave.
Ainda não há data definida para que Vagner seja ouvido na Delegacia da Mulher.
Sem comentários:
Enviar um comentário