Luanda - O Coronel José João da Costa, representante do Serviço de Informações Exteriores (SIE) de Angola em Bissau, foi citado no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito guineense, relativo aos acontecimentos de 01 de Abril.
José Costa é referido como sendo a origem da informação que indicava o apoio de António Indjai no regresso a Bissau de Bubo Na Tchuto, a 28 de Dezembro de 2009. A notícia, publicada em primeira-mão pelo site Klub K, indica ainda que José Costa transmitiu esta informação a Samba Djaló, Director da «secreta» militar guineense.
José Costa é referido como sendo a origem da informação que indicava o apoio de António Indjai no regresso a Bissau de Bubo Na Tchuto, a 28 de Dezembro de 2009. A notícia, publicada em primeira-mão pelo site Klub K, indica ainda que José Costa transmitiu esta informação a Samba Djaló, Director da «secreta» militar guineense.
De acordo com a notícia veiculada, o nome de José da Costa surge depois do CEMGFA Zamora ter acusado em reunião militar, o seu vice, António Indjai de participação activa no regresso a Bissau do ex-Contra Almirante Bubo Na Tchuto, acusado de narcotráfico pelo Departamento de Estado norte americano. Ao corrente da situação o Presidente da República guineense Malam Bacai Sanhá, segundo o Klub K «apertou o Almirante Zamora Induta e este acabou por revelar-lhe que a sua fonte foi o coronel Samba Djaló» que por sua vez, terá citado como fonte o angolano José Costa.
O Presidente da República Angolano, José Eduardo dos Santos, terá instruído o General Kopelipa, para o envio de altos funcionários do SIE a Bissau, para acompanhar de perto a situação após os acontecimentos de 01 de Abril. Em Bissau, segundo o Klub K, além de José Costa, o SIE conta ainda com Luís Mateus Santos e Rui Vasco, cujo trabalho «é apreciado pelo Ministro Assunção dos Anjos».
Ainda de acordo com a notícia do Klub K, a Guiné-Bissau «queimou» o oficial angolano José Costa «restando ao estado angolano retirar o seu diplomata do terreno». Em Luanda, estas notícias estão a ser entendidas como uma forma de pressão por parte das autoridades guineenses para promover o afastamento do espião angolano.
Rodrigo Nunes
(c) PNN Portuguese News Network
Sem comentários:
Enviar um comentário