Uma associação de ex-combatentes guineenses descobriu que nas folhas de vencimento do respectivo ministério havia 108 oficiais superiores que nunca tinham existido.
A Guiné-Bissau recupera assim 17,5 milhões de Francos CFA (mais de 26.000 euros) ao deixar de pagar aos "oficiais" que só existiam no papel; e nada mais, noticiou agora o jornal "Nô Pintcha".
A Associação Nova Esperança, de antigos combatentes, pretende que daqui para o futuro o pagamento de salários ou pensões a seja feito presencialmente, de modo a evitar que dinheiro contabilizado vá parar às mãos de não se sabe muito bem quem.
Foi o presidente daquela associação, Alfadjo Na Fona, quem denunciou esta semana em conferência de imprensa a estranha descoberta de fortes ilegalidades na folha de vencimentos do Ministério dos Combatentes.
Segundo ele, em Fevereiro o Governo já começou a conseguir poupar mensalmente milhões de Francos CFA, a moeda da região, desde que começou a exigir que antigos combatentes que lutaram pela proclamação da independência se apresentassem pessoalmente a receber o dinheiro que lhes era destinado.
A associação em causa faz conjecturas sobre onde é que teria ido parar durante meses ou até mesmo anos dinheiro que andava a ser inscrito no Orçamento Geral do Estado como destinado a pessoas que nunca existiram; ou que pelo menos desde há muito se encontrarão mortas.
O grupo sugeriu mesmo ao ministério da Função Pública que se consultem as folhas de vencimentos dos primeiros anos posteriores ao reconhecimento da independência guineense por Portugal, em 1974. De modo a verificar se não foi depois dessa altura que começaram a surgir do nada "antigos combatentes" que nunca se teriam dado ao trabalho de pegar numa arma, fosse para o que fosse.
A Associação Nova Esperança conta, ainda assim, com 3.000 associados, num país onde se tem constatado que as Forças Armadas estão a precisar de uma profunda reforma, para que o número de oficiais e de sargentos não seja superior ao de soldados e cabos, como estranhamento tem vindo a acontecer.
Na actual oficialidade guineense existem pessoas que se encontram nas fileiras desde há mais de 45 anos, tendo começado quando eram adolescentes e foram arregimentados para a luta armada do PAIGC contra a administração colonial portuguesa, na década de 1960.
A Guiné-Bissau recupera assim 17,5 milhões de Francos CFA (mais de 26.000 euros) ao deixar de pagar aos "oficiais" que só existiam no papel; e nada mais, noticiou agora o jornal "Nô Pintcha".
A Associação Nova Esperança, de antigos combatentes, pretende que daqui para o futuro o pagamento de salários ou pensões a seja feito presencialmente, de modo a evitar que dinheiro contabilizado vá parar às mãos de não se sabe muito bem quem.
Foi o presidente daquela associação, Alfadjo Na Fona, quem denunciou esta semana em conferência de imprensa a estranha descoberta de fortes ilegalidades na folha de vencimentos do Ministério dos Combatentes.
Segundo ele, em Fevereiro o Governo já começou a conseguir poupar mensalmente milhões de Francos CFA, a moeda da região, desde que começou a exigir que antigos combatentes que lutaram pela proclamação da independência se apresentassem pessoalmente a receber o dinheiro que lhes era destinado.
A associação em causa faz conjecturas sobre onde é que teria ido parar durante meses ou até mesmo anos dinheiro que andava a ser inscrito no Orçamento Geral do Estado como destinado a pessoas que nunca existiram; ou que pelo menos desde há muito se encontrarão mortas.
O grupo sugeriu mesmo ao ministério da Função Pública que se consultem as folhas de vencimentos dos primeiros anos posteriores ao reconhecimento da independência guineense por Portugal, em 1974. De modo a verificar se não foi depois dessa altura que começaram a surgir do nada "antigos combatentes" que nunca se teriam dado ao trabalho de pegar numa arma, fosse para o que fosse.
A Associação Nova Esperança conta, ainda assim, com 3.000 associados, num país onde se tem constatado que as Forças Armadas estão a precisar de uma profunda reforma, para que o número de oficiais e de sargentos não seja superior ao de soldados e cabos, como estranhamento tem vindo a acontecer.
Na actual oficialidade guineense existem pessoas que se encontram nas fileiras desde há mais de 45 anos, tendo começado quando eram adolescentes e foram arregimentados para a luta armada do PAIGC contra a administração colonial portuguesa, na década de 1960.
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