quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Presidente do PRS pede desculpa ao povo guineense

clip_image002Bissau – O Presidente do Partido da Renovação Social (PRS) pediu desculpa ao povo guineense sobre os acontecimentos negativos que marcaram, nos últimos tempos, a vida pública da Guiné-Bissau.

Falando aos jornalistas, esta terça-feira, 8 de Janeiro, no âmbito do encontro que o seu partido promove com todas as formações políticas com e sem representação parlamentar, com a finalidade de trocar pontos de vista sobre a actual situação política do país, Alberto Nambeia apontou a classe política nacional como principal responsável da situação em que se encontra a Guiné-Bissau.


«Convocamos este encontro com os partidos políticos porque faz sentido pedirmos ao povo da Guiné-Bissau perdão por aquilo que tem acontecido até esta data», declarou Alberto Nambeia.


O novo homem forte do PRS disse que chegou a altura de os políticos pensarem no país pois basta os acontecimentos que já marcaram a Guiné-Bissau. Alberto Nambeia afirmou que a iniciativa foi uma das suas promessas durante a campanha para a liderança do PRS.


«Aquilo que tem acontecido até aqui é que nós, os políticos, somos culpados perante este povo» referiu o Presidente do PRS. Alberto Nambeia disse ainda que a solução dos problemas da Guiné-Bissau passa pelos guineenses.


Em representação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) esteve o seu Secretário Nacional, Augusto Olivais, que falou das responsabilidades partilhadas entre o PAIGC e o PRS para se encontrar a saída da situação em que a Guiné-Bissau se encontra.


«Pensamos que é da nossa responsabilidade buscarmos soluções, bem como todas as outras formações políticas», afirmou Augusto Olivais.


Os representantes de outras formações políticas que estiveram presentes no primeiro dia deste encontro foram unanimes em saudar a iniciativa da nova direção do PRS.


As audiências terminam a 10 de Janeiro, prevendo-se encontros com a Liga Guineense dos Direitos Humanos, a Sociedade Civil e as entidades religiosas guineenses.

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