A polícia marítima da Guiné-Bissau confirmou, esta quarta-feira, que subiu para 29 o número de mortos no naufrágio de uma piroga em 28 de dezembro ao largo de Bissau.
Fonte da polícia marítima disse à agência Lusa que até terça-feira foram oficialmente contabilizados 29 mortos, depois de ter sido encontrado o corpo de um homem de 30 anos junto ao cais do porto comercial de Bissau.
O corpo foi levado para a morgue do hospital Simão Mendes, disse a fonte da polícia marítima, que confirmou que nos últimos dias têm sido encontrados corpos de náufragos "em lugares diferentes".
A mesma fonte confirmou também que a Policia Judiciaria (PJ) já tomou conta do caso estando neste momento a ouvir as pessoas diretamente envolvidas no acidente, nomeadamente o capitão do porto da ilha de Bolama, de onde partiu a piroga que naufragou, o dono da embarcação e a tripulação da mesma.
Fonte da PJ confirmou à Lusa a audição "dos suspeitos de envolvimento no acidente" e ainda admite que "alguns deverão ficar sob detenção" até que se esclareça a responsabilidade de cada um.
No discurso à Nação por ocasião do fim do ano, o Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo exigiu que as pessoas responsáveis pelo naufrágio sejam encontradas e castigadas para que situações do género não voltem a acontecer no país.
Cinco dias após o naufrágio, a polícia marítima e a capitania dos portos de Bissau continuam sem saber quantas pessoas poderiam estar na piroga uma vez que os números de passageiros oficialmente transportados pela embarcação não coincide com aquele que tem sido referido pelos passageiros sobreviventes do naufrágio.
O delegado da polícia marítima de Bolama alega que a embarcação transportava 97 pessoas e os passageiros afirmam que seriam entre 150 a 200 pessoas.
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