E para quando a punição dos responsáveis pelas violações até agora cometidas?
Bissau - O Chefe do Estado Maior-general das Forças Armadas anunciou a criação de espaço de diálogo permanente com os cidadãos, como forma de acabar com a violação que classificou como injusta relativamente aos direitos fundamentais, evitando assim as críticas contra os militares.
A intenção consta do relatório de atividades de António Indjai divulgado quinta-feira, 27 de Dezembro, em Bissau, durante uma reunião das chefias militares.
No documento apresentado por Daba Na Walna, porta-voz do Estado-maior, António Indjai anunciou também, de entre outras medidas, o programa agrícola dos militares, bem como o combate ao tráfico e passagem de drogas pela Guiné-Bissau a partir de 2013.
«Vou lutar de forma intransigente contra o tráfico de droga como forma de limpar a má imagem da Guiné-Bissau junto da comunidade internacional», referiu.
A criação de escolas de formação, recrutamento, lei de programação militar, a reocupação de técnicos conselheiros militares chineses, russos e cubanos, assim como a ausência de valor lógico desde a criação das Forças Armadas foram, de entre outros, aspetos referidos por Daba Na Walna.
Ao nível da administração pública, o porta-voz do Estado-maior disse que, tanto as instituições públicas como as Forças Armadas se encontram na letargia, em situação de injustiça social cada vez maior, tendo adiantado que os acontecimentos negativos verificados no país não acontecem por encomendas.
O documento refere-se ao período entre 2011 e 2012 e cinta também o golpe militar de 1 de Abril de 2011, a tentativa de golpe de Estado de 26 de Dezembro de 2011, o golpe de 12 de Abril 2012 e as audiências que manteve com algumas individualidades do país.
Sem comentários:
Enviar um comentário