terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Fotógrafo português José João Silva registra o cotidiano desconhecido de Guiné-Bissau

O LIVRO "GUINEENSES NA CHINA" SERÁ LANÇADO NAS LIVRARIAS CULTURA DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO NOS DIAS 29 E 31 DE JANEIRO RESPECTIVAMENTE

Capa que registra uma menina andando no meio da selva sozinha, com um balde amarelo na cabeça (Foto: Divulgação)CAPA QUE REGISTRA UMA MENINA ANDANDO NO MEIO DA SELVA SOZINHA, COM UM BALDE AMARELO NA CABEÇA (FOTO: DIVULGAÇÃO)
A inquietação e o impulso de explorar uma Guiné-Bissau para além dos noticiários de guerra e drogas, levou o fotógrafo português José João Silva a viajar até o país africano e questionar os limites da verdade e da objetividade, da arte e do jornalismo. "Nas últimas décadas, as notícias de Guiné-Bissau que chegam a nós na Europa ou nas Américas são quase que exclusivamente sobre guerra e drogas. Mas existe muito mais e o que me despertou a curiosidade foi a forte presença da cultura chinesa no país", diz o fotógrafo sobre Guineenses na China
(Ed. Efeitos) - lançamento no dia 29/01 na Livraria Cultura de São Paulo e 31/01 na Livraria Cultura do Rio de Janeiro-, livro que reúne as imagens de seu olhar sobre essa Republica que só declarou independência em 1973. Dividido em duas partes, o livro mostra, na primeira seção, uma coleção de 55 fotografias encenadas e acompanhadas por legendas fictícias. "Eu pedi às pessoas para fingirem que estavam na China. A verdade está nas pessoas, nas roupas, nos sets, aquilo tudo que existe lá… E a capa é a única fotografia que é fotojornalismo puro. Era realmente uma menina, tinha uns 14 anos e estava a andar no meio da selva sozinha, com um balde amarelo na cabeça". Na segunda parte, João Silva explica o processo de produção com fotos de adereços e da equipe, incluindo um diário e uma carta que analisam e refletem sobre o espírito divertido e culturalmente rico da paisagem social de Bissau.      

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