quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Destacada evolução positiva da situação na Guiné Bissau

Representante da presidente da Comissão Africana, Ovideo Pequeno

Representante da presidente da Comissão Africana, Ovideo Pequeno

Addis Abeba - A evolução positiva da situação na Guiné Bissau foi destacada ontem, quarta-feira, em Addis Abeba, Etiópia, pelo representante da presidente da Comissão Africana (CUA), Ovideo Pequeno.  

Em declarações à imprensa, no âmbito da 20ª Cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), o diplomata baseou a sua afirmação no facto de na semana passada o PAIGC ter assinado a “Carta de Transição” e o “Acordo Político”, dois dos documentos que regulam o processo de transição em curso no país.  

Além desse passo, acrescentou o representante de Nkosazana Dlamini-Zuma para a  Guiné Bissau, foi criada a nível da Assembleia Nacional uma comissão cujo objectivo é debater possíveis caminhos e posições futuras para a implementação efectiva do processo em curso.  

“Creio que há sinais totalmente bons e há uma vontade política de todos os actores políticos guineenses para a saída da crise”, realçou o diplomata de nacionalidade santomense.  

Saudou a nomeação do antigo presidente de Timor-Leste, Ramos Horta, para representante do secretário-geral da ONU, Ban Kimoon, para àquele país, e considera salutar o envolvimento e concertação de todas instituições internacionais para a resolução da situação na Guiné Bissau.

Para já, realçou a colaboração entre a ONU, UA, CEDEAO, CPLP e a União Europeia, organizações que recentemente participaram numa reunião de avaliação, coordenada pela 

União Africana, com o objectivo essencial de colher elementos, analisar, estudar “in loco” os problemas e apresentar sugestões e recomendações concretas.  

“Neste momento em que vos falo, a União Africana já concluiu o seu relatório a ser entregue a essas organizações e penso que a margem dessa sessão vamos fazer consultas e adoptar posições que vão ser entregues ao Conselho de Segurança da ONU para se ter uma posição comum sobre a situação na Guiné-Bissau”, sublinhou.

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