Lisboa, 30 jan (Lusa) -- A crise na Guiné-Bissau deve ser resolvida internamente, mas a comunidade internacional não pode abdicar de apoiar a realização de eleições e uma futura reforma das forças armadas, defende uma ex-ministra da Justiça guineense.
Numa altura em que ainda é incerto um financiamento internacional às eleições na Guiné-Bissau, em período de transição desde o golpe de Estado de 12 de abril de 2012, a ex-ministra da Justiça Carmelita Pires frisa, em entrevista à agência Lusa, em Lisboa, que a comunidade internacional "tem de saber" que "a Guiné-Bissau não pode, neste momento, fazer nada que não seja com um apoio muito sério".
O acordo de transição na Guiné-Bissau, assinado em maio de 2012, previa a realização de eleições no prazo máximo de um ano e Carmelita Pereira, advogada de formação, não admite sequer a possibilidade de a comunidade internacional ignorar os apelos financeiros para a sua realização.
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