por pasmalu
Com a intervenção da França no Mali, afigura-se como possivel que seja cortada uma das vias de maior trafego de droga que começa no nosso país e acaba na europa.
Colocando esta hipótese, os chefes militares começam temer pelo seu futuro e a desenhar um novo cenário de “adaptação” à democracia, pois deixarão de ter acesso ao dinheiro fácil da droga.
Ultimamente baixaram o tom da linguagem violenta, e a procura de um plano que não os encurrale contra as cordas, faz com que os militares estejam a promover um novo governo que não ponha em causa os seus postos e as suas mordomias. Isto é, que eles o controlem com corda curta.
É neste contexto que está a ser entendida a sova medonha que um dos facinoras da primeira hora, Ndinho Dias, levou e o deixou, como dizem os militares que lhe trataram da saúde, “ku rustu suma mutor de gil…“. Foi esta personagem que enviou uma pessoa a casa do Cadogo, com uma catana, para o matar, tendo ele escapado por milimetros. Foi ele quem organizou espancamentos selvagens de pessoas da oposição ou simples cidadãos com quem ele tinha contas a ajustar.
Hoje, sabe como outros virão a saber, que quem com ferro mata com ferro morre. Teve a infeliz ideia de dizer: “estou farto dos balantas”…
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