sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Braima Camará anunciará em breve candidatura à liderança do PAIGC: VIII Congresso Ordinário vai decorrer em Maio

Mais um para dividir ou para somar?

Bissau - O Presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) disse estar disponível e ao serviço do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), indicando para breve o anúncio público da sua candidatura à liderança do partido, cujo VIII Congresso Ordinário se realiza em Maio.

Em declarações a imprensa, Braima Camará defendeu que a causa do PAIGC é nobre e necessária, tendo referido que sempre que for solicitado estará ao serviço do partido dos combatentes da liberdade da pátria, com base nas suas competências.

«Sou filho de um combatente de liberdade da pátria, comungo a causa do partido, sou deputado e faço tudo para este partido sempre que for solicitado pelos militantes na capacidade e clareza», referiu Braima Camará.


Neste sentido, o responsável da CCIAS disse que está em curso a auscultação das diferentes camadas do partido, entre os quais constam combatentes de liberdade da pátria, mas prefere levar as questões no seu tempo necessário.


«Estou a ouvir todos, desde os veteranos. Na última reunião do Comité Central ficaram ultrapassados os diferendos que existiam no partido, estando agora reunidas condições para este efeito», destacou.

Em relação à sua atividade empresarial, Braima Camará falou do Fundo de Promoção a Industrialização de Produtos Agrícolas (FUNPI), assim como da decisão do Governo em devolver 40 Francos CFA aos exportadores de castanha, tendo informado que dinheiro deste fundo está intacto, apenas uma parte da soma foi concedida ao Governo de transição para pagamento de salários num valor de 2 bilhões e meio de Francos CFA, quantia que está ainda por pagar à sua instituição, por parte do Executivo.


No que diz respeito à última campanha de comercialização de castanha de caju, Braima Camará classificou negativamente esta campanha.


«Foi uma campanha que correu mal, perdemos muito dinheiro porque até este momento ainda se encontram nos armazéns perto de trinta toneladas de castanhas de caju», referiu o Presidente da CCIAS.
Braima Camará informou ainda que houve um atraso na chegada deste produto ao mercado internacional, nomeadamente na India, onde não foram pagos de acordo com os contratos que tinham estabelecido com empresários estrangeiros.

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