domingo, 14 de setembro de 2014

Postos de combustível da Guiné-Bissau sem gasolina há seis dias

As bombas de venda de combustíveis da Guiné-Bissau estão há seis dias sem gasolina devido a uma rotura na reserva e atrasos na chegada do navio que transporta o carburante de Portugal, disseram os operadores.

As previsões apontam para que só no dia 16 ou 18 o abastecimento volte à normalidade


Grande parte do combustível vendido na Guiné-Bissau é oriundo de Portugal, importado pela Petromar, a filial guineense da portuguesa Galp, e sempre que há atrasos na chegada dos navios fretados pela empresa o mercado ressente-se.

Entre segunda e quarta-feira, todos os postos que vendem combustíveis importados pela Galp mandaram para trás as viaturas a gasolina.

A exceção verifica-se desde ontem à tarde em dois postos Galp do centro de Bissau que têm gasolina "em pequena quantidade", vendida apenas para viaturas - quem quiser encher um bidão ou outro recipiente não poderá comprar o produto, disse o responsável de um dos estabelecimentos.

"São ordens que recebemos, apenas vendemos para os carros", afirmou um operador no meio de dezenas de viaturas que se preparavam para encher os depósitos, porque a gasolina "pode acabar a qualquer momento".

Numa outra bomba Galp, a gasolina só é "vendida a pessoas com senhas".

Os operadores que vendem combustíveis lembram que as previsões apontam para que só no dia 16 ou 18 o abastecimento volte à normalidade.

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