Bissau, 18 set (Lusa) - Os Estados Unidos da América (EUA) declararam hoje que o novo Governo da Guiné-Bissau está a fazer "progressos consideráveis" no restabelecimento de um Estado de direito, de acordo com uma nota enviada à agência Lusa.
"Soubemos pela comunicação social que o Presidente (José Mário) Vaz dispensou formalmente o general Indjai da sua posição de chefe militar", refere a nota da embaixada dos EUA em Dacar, Senegal, em resposta a questões colocadas pela Lusa sobre a exoneração do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).
"O novo Governo eleito da Guiné-Bissau está a passar por um processo de restabelecimento de um estado de direito num país que há apenas dois anos sofreu um golpe militar. [O Governo] tem feito progressos consideráveis", refere a representação norte-americana.
Segundo a nota, as "mudanças de pessoal são uma parte do processo de consolidação democrática".
"Tencionamos continuar a trabalhar e a apoiar o novo Governo da Guiné-Bissau à medida que constrói um Estado de direito democrático", conclui.
Sobre o ex-CEMGFA António Indjai recai um mandado de captura da justiça norte-americana que o acusa de participação em tráfico internacional de droga e armas - mas sobre o qual a representação diplomática dos EUA não fez qualquer comentário.
Indjai entregou hoje o gabinete e dossiês ao sucessor, Biaguê Nan Tan, nomeado na quarta-feira pelo Presidente da República para chefiar os militares guineenses.
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