A embaixada da Nigéria em Bissau ofereceu hoje fardamento diverso às Forças Armadas da Guiné-Bissau num gesto considerado pelo primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, como de solidariedade africana.
O embaixador Mohamed Adan entregou ao líder do governo um total de 1.278 uniformes para oficiais, 1.224 chapéus, 1.930 pares de sapatos, 4.600 uniformes de combate (para soldados), 4.750 cintos e 4.260 pares de botas de combate.
Ao agradecer o apoio da Nigéria, o primeiro-ministro guineense disse que o uso dos uniformes "vai dignificar ainda mais o gesto de um povo irmão" pelo que exortou para que os equipamentos sejam bem utilizados pelos militares.
"As dificuldades logísticas que as nossas Forças Armadas enfrentam neste momento também estão ligadas à questão dos uniformes", acrescentou.
Domingos Simões Pereira vê no apoio da Nigéria a "demonstração clara" da disponibilidade daquele país em continuar a ajudar a estabilização da Guiné-Bissau.
Disse também que a mesma vontade é partilhada pela Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) e outros parceiros.
"Estão a apoiar a Guiné-Bissau e dão-nos uma nova motivação para acreditarmos que o futuro nos reserva um bom quadro de cooperação, bastante positivo, mais apaziguado e de progresso", notou o primeiro-ministro guineense.
O embaixador da Nigéria, Mohamed Adan, afirmou que o seu país pretende ajudar a Guiné-Bissau "a encontrar a paz definitiva" e que os uniformes militares foram pedidos pelo anterior chefe das Forças Armadas, António Indjai, quando o presidente do seu país visitou Bissau.
Goodluck Jonathan realizou uma visita de trabalho de algumas horas a Guiné-Bissau no passado mês de novembro.
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