A Organização Mundial de Saúde (OMS) forneceu à Guiné-Bissau termómetros para o despiste rápido e à distância de pessoas com febre, um dos sintomas de infeção com o vírus Ébola, indicou o diretor-geral da Saúde, Nicolau Almeida.
Os 40 termómetros serão colocados no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, e em todos os postos de fronteira com a Guiné-Conacri e Senegal, adiantou ainda Nicolau Almeida.
Como medida de prevenção, as autoridades guineenses decidiram encerrar os postos de fronteiras com a Guiné-Conacri, país onde o vírus Ébola já causou a morte a cerca de 500 pessoas, mas há relatos de entrada ilegal de pessoas através de suborno de guardas.
"Até hoje, não temos nenhum caso de infeção com o vírus Ébola", assinalou o diretor-geral da promoção e prevenção da Saúde Pública, frisando que tem havido "rumores" de pessoas alegadamente infetadas, mas que não passam de rumores.
Nicolau Almeida disse também que a Guiné-Bissau "já tem uma equipa de agentes de saúde", entre médicos e enfermeiros, preparados para dar resposta em caso de a doença ser detetada.
Parte dos profissionais foram treinados por elementos da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) e outros receberam formação patrocinada pela Uniogbis (Gabinete Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau) através de especialistas da universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
Lusa
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