A Guiné-Bissau foi um dos países que mais piorou desde nos últimos cinco anos no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA) 2014, hoje publicado, caindo para grupo dos cinco piores entre os 52 países avaliados.
Desde 2009, a Guiné-Bissau já perdeu 6,8 pontos e cinco posições na tabela, somando atualmente apenas 33,2 pontos.
Além da falta de oportunidades económicas que oferece, a participação cívica é considerada muito baixa, bem como o funcionamento da lei.
A Guiné-Bissau recuou em todas as quatro categorias cujos critérios são usados para elaborar o índice: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Oportunidade Económica Sustentável; e Desenvolvimento Humano.
O melhor entre os países lusófonos é Cabo Verde (2.º), à frente de São Tomé e Príncipe (12.º), Moçambique (22.º), Angola (44.º) e Guiné-Bissau (48.º).
O IIGA visa informar e ajudar os cidadãos, sociedade civil, parlamentos e governos africanos a medir o progresso, sendo produzido desde 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, homónima do milionário sudanês e que foi criada em 2006.
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