O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, disse hoje que o país está agora mais bem preparado para enfrentar o vírus Ébola, do que quando a doença foi declarada em certos países da Africa Ocidental.
A Guiné-Bissau ainda não registou nenhuma caso de infeção, mas tem vindo a tomar várias medidas de prevenção.
Simões Pereira falava hoje numa ação de informação organizada por um grupo de jovens sobre as medidas de prevenção do Ébola na qual o Governo aproveitou para entregar equipamento de prevenção ao embaixador da Guiné-Conacri - país vizinho assolado pelo vírus.
"Achamos que estamos hoje melhor preparados para acompanhar a situação do que quando a doença foi declarada", observou o primeiro-ministro guineense, realçando, contudo, a necessidade de continuar com a prevenção.
Domingos Simões Pereira afirmou que o Governo vai proceder a um balanço das medidas tomadas para evitar que a doença chegue ao país, nomeadamente sobre como "aligeirar" o impacto do fecho das fronteiras com a Guiné-Conacri, país onde a doença já causou várias vítimas mortais.
Invocando "razões de ordem humanitária e económica", pelo facto de muitas famílias viverem dos dois lados da fronteira e ainda devido ao fluxo comercial entre os dois países, o primeiro-ministro guineense admitiu a abertura de corredores.
"Sem pôr em causa a emergência sanitária em curso", frisou Domingos Simões Pereira.
A líder do governo anunciou ainda que o Banco Mundial (BM) disponibilizou para o país 750 mil dólares (579 mil euros) para a execução das necessidades imediatas em termos de prevenção do vírus Ébola.
O dinheiro é parte de uma soma de cinco milhões de dólares (3,8 milhões de euros) que o BM vai dar à Guiné-Bissau no âmbito do Plano de Emergência para combate ao Ébola, elaborado pelo Governo, assinalou Domingos Simões Pereira.
Lusa
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