A Presidência da República de transição da Guiné-Bissau apelidou hoje de "informações criminosas, porque falsas e caluniosas", notícias sobre o alegado envolvimento do Presidente e do primeiro-ministro em questões relacionadas com tráfico de droga.
Alegados traficantes de droga guineenses detidos nos Estados Unidos terão dito, no âmbito do processo que levou à sua captura pelas autoridades norte-americanas, que tinham ligações com o Presidente e o primeiro-ministro de transição e que os mesmos estavam a par da operação de tráfico de droga.
Um dia depois de o Governo já ter desmentido qualquer ligação, a Presidência da República fez hoje um comunicado no qual repudia tais notícias.
O Presidente, Serifo Nhamadjo, garante e reafirma ao país e à comunidade internacional que nada "o fará desviar, o mínimo que seja, dos nobres, honrosos e patrióticos compromissos que perante o mundo assumiu para com o país, de concentrar todas as suas energias e capacidades, para levar a bom termo o mandato de transição em que está investido, como o mais alto magistrado da nação guineense", diz o comunicado.
No mesmo documento, o Presidente alerta a comunidade internacional de que "é de esperar que estas insidiosas e criminosas campanhas não irão parar por aqui, antes pelo contrário, tenderão, por desespero da causa, a recrudescer à medida que o país vai progredindo rumo a normalidade institucional".
A Presidência diz que não voltará a falar do assunto, sejam quais forem "as provocações e as atoardas que os adversários venham a intentar".
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