Os partidos que apoiam o governo de transição da Guiné-Bissau consideram ser irrealista a ideia de que poderá haver eleições gerais ainda este ano.
«Essa é a opinião do Fórum. Não há condições para se realizar eleições este ano. Tem que ser sempre no próximo ano», afirmou Afonso Té, líder do Partido Republicano da Independência e Desenvolvimento (PRID), na conferência de imprensa do Fórum dos Partidos signatários do Pacto de Transição.
«Tendo em conta os condicionalismos, seria irrealista pensar-se em eleições gerais para este ano», sublinhou.
Na semana passada, o representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, disse que seria possível realizar eleições este ano e que haveria ajuda por parte da comunidade internacional.
«Isso é o que a comunidade internacional acha. A comunidade internacional pode achar uma coisa e a realidade ditar outra. Eu acho que não há condições para se realizar eleições este ano», adiantou Afonso Té.
O porta-voz acusou «uma parte do PAIGC (Partido Africano de independência da Guiné e Cabo Verde) e o Parlamento» de colocarem entraves ao «curso normal» do período de transição no país, inicialmente pensado para um ano.
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