domingo, 28 de abril de 2013

A União Europeia apoia os esforços para lutar contra a cólera

A União Europeia apoia os esforços para lutar contra a cólera Seis meses após a declaração de uma epidemia de cólera na Guiné-Bissau e do envolvimento da União Europeia para uma resposta de emergência, ainda persistem casos residuais e há receios de uma reaparição da doença. A União Europeia decidiu reforçar o seu envolvimento na luta contra a cólera concedendo um financiamento à Organização Mundial da Saúde (OMS), no intuito de fortalecer a detecção, a gestão e o acompanhamento dos casos.

Quase quatro mil casos de cólera foram detectados desde a declaração oficial da epidemia em Outubro de 2012. Embora o pico da epidemia tenha passado, casos residuais estão a ser ainda detectados. A chegada iminente da época das chuvas pode fomentar a propagação da doença, devido aos riscos acrescidos de inundação dos sistemas de água e saneamento, especialmente nas áreas urbanas do país.

"O objectivo principal deste financiamento é permitir à OMS de melhorar a sua capacidade de intervenção na luta contra a cólera", declarou o Embaixador Joaquín González-Ducay, Chefe da Delegação da União Europeia junto da República da Guiné- Bissau. "Queremos melhorar a detecção precoce dos casos e a gestão adequada dos pacientes, evitando o esgotamento dos estoques de fármacos.

" Este financiamento de 130 milhões de Francos CFA coloca-se na sequência das contribuições já concedidas pela União Europeia em Junho de 2012 à UNICEF, para garantir o fornecimento de água potável e a melhoria da condições de higiene e de saneamento nas áreas de maior risco da Guiné-Bissau.

A ajuda da União Europeia faz parte de uma estratégia a nível da sub-região para a capacitação sobre a prevenção, a detecção e o tratamento de casos endémicos de cólera especialmente ao longo da costa Oeste Africana, onde a bactéria da cólera dispõe de um terreno fértil a sua propagação. Ao longo dos últimos 10 anos, a cólera tem vindo a aumentar na África Ocidental, com cerca de 300 mil pessoas directamente atingidas e 36 mil mortes a cada ano. Bissau, 26 de Abril de 2013

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