Nova Iorque - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou segunda-feira no Conselho de Segurança que o envolvimento da ONU na Guiné-Bissau está "num momento crítico", noticiou a Lusa.
"Na sequência do golpe militar do ano passado, a ONU tem continuado a promover um diálogo inclusivo entre os actores nacionais para a reposição da ordem constitucional", disse o secretário-geral da ONU.
"As Nações Unidas estão num momento crítico no seu envolvimento na Guiné-Bissau", adiantou num debate dedicado à prevenção de conflitos em África.
Ban Ki-moon referiu-se ainda à situação em países africanos de risco como a República Centro Africana, República Democrática do Congo, Sudão e Somália, além da Guiné-Bissau.
A agência da ONU anti-narcotráfico e crime organizado (UNODC) considerou recentemente a Guiné-Bissau como país da África Ocidental mais afectado pela ingerência do narcotráfico na governação.
O relatório "Crime Organizado Transnacional na África Ocidental: Avaliação de Ameaças", divulgado no final de Fevereiro, refere que a Guiné-Bissau registou várias "mudanças abruptas de governo" desde que a droga começou a transitar pelo país, cuja economia vale menos do que muitas das apreensões de droga na região, e que altas patentes militares são suspeitas de cumplicidade no tráfico de cocaína.
O Prémio Nobel timorense José Ramos-Horta é desde Fevereiro o novo chefe do gabinete da ONU em Bissau (UNIOGBIS), que viu recentemente renovado pelo Conselho de Segurança o seu mandato.
O mandato foi prolongado por apenas três meses, até 31 de Maio, dado que Ramos-Horta está em início de funções e a fazer uma avaliação da situação no terreno, com base na qual Ban Ki-moon irá fazer um conjunto de recomendações para ajustar o mandato da UNIOGBIS.
O sistema da ONU, refere, vai "realinhar a sua intervenção" no país, também tendo em conta as recomendações conjuntas da União Africana, CPLP, CEDEAO e União Europeia, que enviaram uma missão conjunta a Bissau entre 16 e 21 de Dezembro de 2012.
No seu último relatório sobre a UNIOGBIS, serão "especialmente" tidas em conta as recomendações no que diz respeito a reforma do aparelho militar, combate ao tráfico de droga e crime organizado, combate à impunidade, violações humanitárias e deterioração da situação sócio-económica.
Eu diria que a intervenção das Nações Unidas versus EUA não podia ser mais inoportuno.
ResponderEliminarTodos, até o meu filho de 8 anos estava a ficar estranhamente sossegado por não ter acontecido nada de maior relevância, até que de maneira mais estúpida aparecem esses sub-normais a porem, mais uma vez o nosso castigado País na boca do Mundo pelas piores noticias.
Quero aqui deixar bem e bem claro - não fazendo de Advogado do Diabo - que de Bubo sou um simples concidadão e por certo (aspectos particulares aparte), tenho-lhe reservado um lugar de respeito como a tantos outos que deram uma parte da vida na luta de libertação nacional.
Desta feita quero pensar que de o terem reconhecido esse direito aliado formação e dignas condições de vida - a não ser que fosse masoquista - não teríamos este caso em voga.
Quero admitir que esta hipótese, pelo que vimos, era inadiável (orgulho AMERICANO) será que não tiveram ou não o podiam ter feito noutras alturas? Tinha que ser nestes momentos em que o País precisa de mais tranquilidade? A quem vão convencer que ele foi apanhado nas aguas internacionais? Como chegou ele até lá? Tem lancha voadora?
Bom mas estas questões ficam para outro fórum porque as respostas serão bastante sugerentes.
Eu as vezes fico em branco a pensar que o nosso País precisa de ser refundado de forma séria e com as pessoas que o sentem nas proas de comando e não com cambada de oportunistas, incompetentes que só se servem dele para as suas promoções pessoais enchendo por sua vez os seus bolsos de elástico sugando o que pertence a todo um martirizado povo com Génios na diáspora sem poderem voltar......Que pena me dá.......