A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau revela que os relatórios das diferentes regiões do país indicam que as eleições decorreram com «normalidade» e sem «incidentes de maior».
O balanço foi feito ao início da noite de hoje em Bissau pelo porta-voz da CNE, Orlando Viegas, que disse que o encerramento das urnas de voto das eleições presidenciais decorreu «de forma pacífica e ordeira» e que já se deu início à recolha dessas urnas.
O responsável disse que até à data a CNE registou «alguns incidentes relacionados com a duplicação de números de cartão de eleitor, com maior relevância na região de Oio».
«Contudo, os relatórios até agora enviados indicam claramente que os incidentes se situam na ordem de 01 por cento», disse Orlando Viegas, negando que essas «pequenas irregularidades» possam por em causa todo o processo.
Outras irregularidades ainda, disse, «foram identificadas e ultrapassadas pelo bom funcionamento do sistema».
Questionado pelos jornalistas, Orlando Viegas também disse que a CNE não dispõe ainda de dados concretos sobre a abstenção e que também não recebeu, até agora, qualquer reclamação formal sobre incidentes ocorridos ao longo do dia de escrutínio.
Citando a lei, Orlando Viegas disse que também que a CNE deve apresentar dados provisórios sobre a votação num período entre 7 e 10 dias.
Os guineenses foram hoje às urnas para escolher o próximo Presidente da República, na sequência da morte de Malam Bacai Sanhá, o Presidente eleito em 2009. Concorreram nove candidatos.
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