Gabu - Henrique Rosa, candidato independente nas eleições presidenciais de domingo na Guiné-Bissau, disse quarta-feira que dirigiu a campanha para a "Guiné esquecida, onde o povo está longe de tudo" noticiou agência Lusa.
Num balanço da campanha eleitoral que termina dentro de dois dias, feito na segunda cidade do país, Gabu, disse que nas duas semanas procurou visitar "o povo abandonado a si próprio", sendo essa a "grande motivação" para continuar, "porque como Presidente consegue-se mudar muita coisa".
Se for eleito quer "mudar as condições das pessoas" e considerou a adesão à campanha boa, porque não está "a carregar gente" e faz comícios com as pessoas locais.
Em Gabu, conseguiu encher uma rua com muitas centenas de pessoas para o ouvirem dizer que é preciso ter esperança e que todos juntos podem "reconstruir, ou construir, a Guiné-Bissau".
"Tantos anos depois da independência, se se pode falar de Bissau com alguns focos de desenvolvimento, o interior está abandonado. Andei pelas terras do fim do mundo", disse Henrique Rosa, que nesta campanha se fez quase sempre acompanhar pela mulher.
"É preciso que todos os cidadãos sintam que pertencem a um conjunto, que é a nossa Nação, o nosso Estado, o nosso país, e é preciso que todos nós sejamos solidários para construir a nossa pátria", defendeu o candidato.
Hoje como sempre Henrique Rosa defendeu mais e melhor Educação, Saúde e Justiça, acrescentando: "A Guiné-Bissau será aquilo que nós quisermos que ela seja e não aquilo que os outros querem. Temos de assumir as nossas responsabilidades".
Apelidado na rua como o "homem di paz", graças ao "slogan" de campanha e a música que o acompanha, Henrique Rosa afirmou à agência Lusa que usa a frase (homem de paz) desde a campanha presidencial de 2009.
E embora haja outros candidatos que também se têm afirmado "homens de paz" nesta campanha, diz Henrique Rosa em declarações que continua a ser o candidato da paz e que julga ser "o genuíno".
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