A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau considerou improcedentes as reclamações de fraude apresentadas por cinco candidatos nas eleições presidenciais do passado dia 18.
A decisão saiu de uma reunião plenária da entidade, realizada na tarde de terça-feira e conhecida à noite através de um comunicado.
Cinco dos nove candidatos nas eleições presidenciais têm exigido a anulação das eleições e o segundo candidato mais votado, Kumba Ialá, recusa-se a ir à segunda volta das presidenciais, alegando a existência de inúmeras fraudes por todo o país.
No comunicado da CNE afirma-se que a legislação do país não admite a anulação das eleições e que as irregularidades invocadas, além de "não influírem consideravelmente nos resultados obtidos em nenhuma das mesas" de voto, também "não afetam o resultado nacional".
Por estes motivos, a CNE "declara de improcedente as reclamações conjuntas" apresentadas pelos cinco candidatos.
Kumba Ialá, Serifo Nhamadjo, Henrique Rosa, Afonso Té e Serifo Baldé juntaram-se para pedir a anulação das eleições, que foram ganhas pelo candidato Carlos Gomes Júnior, de acordo com os resultados provisórios.
A CNE deverá divulgar hoje os resultados definitivos das eleições presidenciais, antecipadas devido à morte do presidente eleito em 2009, Malam Bacai Sanhá.
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