O primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o antigo Presidente Kumba Ialá concorrem para suceder a Malam Bacai Sanhá, o chefe do Estado guineense que morreu em Janeiro, num hospital de Paris.
A Guiné-Bissau está oficialmente desde hoje em campanha eleitoral, com dez candidatos a Presidente da República a irem para a estrada durante duas semanas, em busca de votos.
Depois da morte por doença do Presidente eleito em 2009, Malam Bacai Sanhá, as eleições foram marcadas para dia 18, um domingo, e apresentam-se a sufrágio dez candidatos, depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter chumbado outras quatro candidaturas.
Dos dez sobressaem quatro candidatos, de acordo com a opinião corrente, já que não há sondagens no país. Carlos Gomes Júnior, candidato apoiado pelo partido no poder, PAIGC, Kumba Ialá, do maior partido da oposição, PRS, e os independentes Henrique Rosa e Serifo Nhamadjo.
Na pré-campanha foram também estes que demonstraram mais capacidade de propaganda, com mais cartazes nas ruas e mais ações, e que deverão hoje dar o "pontapé de saída" destas duas semanas da corrida à cadeira presidencial em diferentes locais do interior da Guiné-Bissau.
A pré-campanha foi também marcada por alguma agitação política, com a oposição a acusar Carlos Gomes Júnior de concorrer ilegalmente, por ser primeiro-ministro e por a Constituição não permitir que seja demitido por um Presidente interino.
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