Bissau- As fronteiras terrestres, marítimas e aéreas da Guiné-Bissau foram encerradas nas 24 horas de domingo, dia de eleições presidenciais, e a circulação automóvel também está condicionada em todo o país.
Domingo apenas poderam circular "nos locais mais sensíveis" as viaturas "que estiverem autorizadas e tenham o respetivo dístico de autorização", disse hoje o ministro do Interior, Fernando Gomes, em conferência de imprensa.
O ministro lembrou que foi criado um comando conjunto que engloba forças de segurança e militares e que o mesmo está em pleno funcionamento, "para garantir a normalidade das condições de segurança e tranquilidade pública em todo o país", e capacitado para a resolução de qualquer tentativa de "alteração dessas condições".
Fernando Gomes considerou as eleições de domingo uma "excelente oportunidade para a Guiné-Bissau fazer mais uma demonstração cabal da sua cultura democrática", e pediu aos guineenses para que votem com todo o civismo e tranquilidade, "aguardando a sua vez com paciência".
"As forças de segurança e da defesa estão atentas e não irão tolerar quaisquer comportamentos incorretos que possam prejudicar o exercício livre do direito de voto de qualquer cidadão, ou que pretendam de alguma forma afetar negativamente o processo eleitoral", disse Fernando Gomes.
Questionado sobre a existência de viaturas sem matrícula a circular nas estradas do país, o ministro explicou que foram viaturas que chegaram recentemente, adquiridas pelos candidatos, e que excecionalmente foram deixadas circular, porque não houve tempo para regularizar a situação.
Na Guiné-Bissau também estão helicópteros angolanos, que segundo o ministro se destinam a apoiar o processo eleitoral, nomeadamente para zonas mais distantes e para as ilhas do arquipélago dos Bijagós.
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