22 de Março, 2012
O segundo candidato mais votado no primeiro turno das eleições presidenciais guineenses afirmou que não se apresentará à segunda volta, não reconhecendo a vitória do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior (PAIGC).
«Não há segunda nem terceira volta, porque não reconhecemos o resultado», afirmou na quinta-feira o ex-Presidente da República e dirigente do Partido da Renovação Social.
Este facto, tal como repetidas acusações de fraude eleitoral e a alegada inconstitucionalidade da candidatura de Cadogo (que pediu a demissão do cargo de PM ao Presidente interino Raimundo Pereira) levaram as candidaturas de Kumba, Nhamadjo, Rosa, Té e Baldé a considerarem em conjunto que o escrutínio foi irregular. Kumba promete entregar «montanhas de provas» aos tribunais na sexta-feira.
Outro entendimento têm os observadores internacionais, nomeadamente as Nações Unidas, a União Africana e Portugal, que apelam ao respeito pelos resultados das eleições de domingo.
A Guiné-Bissau foi a votos após a morte do chefe de Estado Malam Bacai Sanhá, em Janeiro, em França, onde estava hospitalizado devido a doença prolongada.
A segunda volta das presidenciais deverá acontecer a 22 de Abril
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