sexta-feira, 2 de março de 2012

SINJOTECS pede protecção dos profissionais da comunicação social

Bissau - Preocupado com desenvolvimento do processo eleitoral em curso no país, o Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), pediu maior protecção dos profissionais durante as eleições.

A solicitação consta numa carta aberta dirigida ao Governo, por Maria Adiato Djaló Nandigna, Primeira-ministra Interina e a cumulativamente ministra da Comunicação Social.


Na missiva, o SINJOTECS aponta as preocupações da classe quanto à cobertura das Eleições Presidenciais antecipadas de 18 de Março, exortando o Executivo igualmente no sentido de pôr à disposição dos media os meios necessários para a cobertura do referido processo eleitoral.


No comunicado, o sindicato exige também das autoridades competentes um seguro para todos os profissionais implicados directamente na cobertura eleitoral numa das agências seguradoras existentes no país.


Por outro lado, que seja aplicado os perdiem diários de 75 mil Francos CFA para a cobertura da campanha, referentes às deslocações de repórteres para as várias regiões do país.


O documento evoca ainda o papel fundamental dos media na cobertura de um processo eleitoral, bem como a imperatividade e a observância no cumprimento rigoroso do Código de Conduta Eleitoral, aprovado no último congresso do SINJOTECS, em Agosto de 2011, condição indispensável para a garantia de uma cobertura isenta e imparcial do processo eleitoral.


A organização lembra também ao Governo que existem muitas limitações financeiras e materiais em todos os órgãos de Comunicação Social, tanto públicos como privados, em que os media nacionais não recebem nenhuma subvenção do Estado, apesar do serviço público que prestam à sociedade.


Perante esta situação, o SINJOTECS é de opinião que é imprescindível a garantia de segurança aos jornalistas no período eleitoral em curso na Guiné-Bissau.


A missiva termina apelando à flexibilidade do Governo sobre as preocupações levantadas pela classe.


Refira-se que o assunto foi comunicado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e à União de Jornalistas da África Ocidental (UJAO).
Sumba Nansil

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