sábado, 14 de abril de 2012

CPLP defende "força de interposição" para a Guiné-Bissau com aval da ONU

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) decidiu esta noite "tomar a iniciativa" de propor "uma força de interposição para a Guiné-Bissau, com mandato definido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Após a reunião extraordinária que se realizou hoje, na sede da CPLP,  em Lisboa, sobre a situação na Guiné-Bissau, onde ocorreu um golpe de Estado  na quinta-feira à noite, o chefe da diplomacia de Angola, país que preside  atualmente à organização lusófona, leu aos jornalistas a resolução aprovada,  sem direito a perguntas. 

No documento, a CPLP refere que a proposta de criação de uma "força  de interposição" será feita "em articulação com a CEDEAO  1/8Comunidade Económica  dos Países de África Ocidental 3/8, a União Africana e a União Europeia". 

Simultaneamente, a CPLP diz que será tida em conta "a experiência da  Missang no terreno", referindo-se à missão de apoio ao setor militar guineense  liderada por Angola, que ainda se encontra no terreno, mas cujo fim foi  anunciado por Luanda na segunda-feira passada.  

O documento não confirma a retirada da missão angolana, mas também não  diz que esta vai permanecer no país, referindo somente que apoia "o importante  papel desempenhado" pela Missang na Guiné-Bissau (...), "em prol da estabilização,  pacificação e reforma do setor de defesa e segurança". 

Com Lusa

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