Lisboa, (Lusa) - O governo eleito da Guiné-Bissau defendeu hoje a presença no país de uma força militar internacional de estabilização e interposição.
Em conferência de imprensa na embaixada de Bissau em Lisboa, o ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Mamadu Djaló Pires, em representação do "executivo legítimo", disse aos autores do golpe de Estado de 12 de abril que "arrepiem caminho" e reponham a ordem constitucional e a legalidade democrática no país, afirmando que "não há nenhuma força, por mais brutal que seja, que possa vencer toda a comunidade internacional".
O ministro guineense referia-se aos apoios recebidos do Conselho de Segurança da ONU - que condenou o golpe na Guiné-Bissau e admitiu a aplicação de sanções contra os golpistas -, da União Europeia, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Africana, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e ainda da Organização Internacional da Francofonia (OIF).
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