Lagos, (AIM) – A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reiterou quinta-feira a sua oposição ao golpe militar na Guiné-Bissau e disse não reconhecer o governo de transição formado pela junta.
Num comunicado distribuído quinta-feira em Lagos, Nigéria, este bloco regional exprimiu “surpresa” com a formação, pela junta militar e 24 partidos políticos da oposição, do chamado Conselho Nacional de Transição na Guiné-Bissau para governar o país por um período de dois anos.
“A Comissão condena veementemente esta iniciativa ilegal, principalmente depois que a junta anunciou a sua decisão, por escrito, na sequência de um encontro com uma delegação de alto nível da CEDEAO em Bissau, no dia 16 de Abril, que tinha a missão de persuadir a junta a se afastar do poder e abrir caminho para um retorno à constitucionalidade, com facilitação daquela organização regional,” diz o comunicado.
No seu documento, a CEDEAO reitera o seu compromisso de imediatamente restaurar a ordem constitucional na Guiné-Bissau, cuja modalidade constitui o foco das consultas em curso com as partes interessadas da Guiné-Bissau, e que vai também ser discutida na cimeira de emergência da CEDEAO a ter lugar próxima semana.
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