Bruxelas, (Lusa) -- A União Europeia deverá afirmar-se "pronta" a aplicar sanções contra os responsáveis pela instabilidade na Guiné-Bissau, de acordo com o projeto de conclusões da reunião de chefes de diplomacia europeus de segunda-feira, a que a Lusa teve hoje acesso.
Fonte diplomática disse à agência Lusa que na reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27, no Luxemburgo, não será ainda decidida a aplicação de sanções, mas revelou que o processo que poderá levar às mesmas terá efetivamente início na próxima semana, com uma análise de quem poderá figurar da eventual lista de indivíduos sujeitos a medidas restritivas por parte da UE.
Depois de já ter estado sobre a mesa no início de 2011, a hipótese de sanções europeias contra individualidades guineenses - na altura adiadas por iniciativa do então ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado - volta assim à ordem do dia, na sequência do golpe de Estado de 12 de abril passado, que levou a que a Guiné-Bissau fosse incluída na agenda do Conselho de Negócios Estrangeiros da próxima segunda-feira.
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