Tanzânia, um dos 15 membros do CPS, defende a manutenção da presença de Angola na Guiné-Bissau, e afirma que a retirada de Angola desse país “seria o caos total para o povo guineense”.
O ministro das Relações Exteriores de Angola participou, em Nova Iorque, na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau.
De acordo com o Jornal de Angola, Georges Chikoti teve encontros bilaterais de modo a encontrar soluções viáveis para a crise político-militar provocada pelo golpe de estado de 12 de Abril, desencadeado pelos militares guineenses. O ministro fez uma intervenção no Conselho de Segurança, em nome da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), sob presidência de Angola.
A CPLP realizou uma reunião extraordinária a 14 de Abril, em Lisboa, tendo aprovado uma resolução que condena o golpe de estado e apela à imediata libertação do Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e do Primeiro-Ministro e candidato mais votado na primeira volta das eleições presidenciais, Carlos Gomes Júnior.
A CPLP propõe às Nações Unidas o envio de uma força de interposição na Guiné-Bissau com o objectivo de ajudar a estabilizar este país lusófono. Angola anunciou no início deste mês o fim da missão militar de Defesa e Segurança naquele país. O Executivo angolano esteve reunido com a delegação de alto nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), para apreciar a situação na Guiné-Bissau.
No final da reunião, foi emitido um comunicado onde se afirma “a decisão sobre a suspensão do Protocolo para a Implementação de um Programa de Cooperação Técnico-Militar e de Segurança com a Guiné-Bissau.
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