Nove partidos que apoiaram o ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, nas eleições presidenciais anunciaram esta quinta-feira que vão criar «uma frente comum anti-golpe de Estado» para dar luta àqueles que, dizem, querem «matar a democracia» no país, noticia a Lusa.
A posição das forças políticas, encabeçadas pelo PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, no poder até ao golpe de Estado de 12 de abril), foi transmitida hoje aos jornalistas em conferência de imprensa por Fernando Mendonça que leu um documento assinado pelos líderes ou representantes das nove formações.
Num comunicado conjunto saído de uma reunião os partidos apoiantes do primeiro-ministro e vencedor da primeira volta das presidenciais de 18 de março, Carlos Gomes Júnior, voltaram a exigir a sua libertação e do Presidente interino do país, Raimundo Pereira, detidos na sequência do golpe do passado dia 12. Para dar resposta aos que acusam de pretender «matar a democracia» na Guiné-Bissau, as nove formações políticas dizem que se vão juntar numa «frente nacional comum anti-golpe para reposição da ordem constitucional».
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