Noticía a TPA
Uma missão da União Africana chega esta quinta-feira à Bissau para manter contactos com os militares que tomaram o poder a 12 de Abril na Guiné-Bissau.
A missão da União Africana vai procurar encontrar consendo sobre as decisões tomadas na reunião de terça-feira dos chefes de diplomacia africanos.
Entretanto, o grupo regional dos países da África Ocidental pretende enviar uma missão de mais de 600 soldados para a Guiné-Bissau, a chegarem ao país nos próximos dias com o objectivo de proteger os civis e as instituições de poder, apesar de a junta militar que levou a cabo o golpe no início deste mês ter recusado intervenções estrangeiras.
Esta iniciativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), confirmada por um responsável daquela organização regional, poderá relançar o conflito no território, que permanece numa frágil calma desde o golpe de Estado de 12 de Abril, uma vez que a junta deixara claro que interpretaria qualquer mobilização de forças militares de outros países como uma “ocupação”.
A fonte garantiu que a missão, com 638 soldados, incluindo militares da Nigéria, Cotê d'Ivoire, Senegal e Burkina Faso, estará em território guineense “nos próximos dias”.
O anúncio da missão da CEDEAO surge numa altura em que o Comando Militar que tomou o poder no país revelou que não poderá pagar os salários deste mês aos funcionários públicos, justificando esta falta com a ausência de um novo Governo.
Sem comentários:
Enviar um comentário