Os militares que levaram a cabo o golpe de Estado na Guiné-Bissau prometem deixar o poder em breve e repor a ordem constitucional.
A informação foi divulgada pelo presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Desire Kadre Ouedaogo, assegurando que «os militares aceitam a decisão da CEDEAO e decidem regressar à ordem constitucional normal deste país».
Em declarações reproduzidas pela Rádio Renascença, Ouedaogo disse ainda que a CEDEAO está «pronta a enviar tropas» que contribuam para a reorganização das forças militares e da segurança na Guiné-Bissau, deixando igualmente a garantia de «tolerância zero» para todas as tentativas de alcançar o poder por meios não-constitucionais.
As declarações do presidente da CEDEAO surge no mesmo dia em que a União Africana anuncia a suspensão do estatuto de membro da Guiné-Bissau.
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