Porta-voz do Comando Militar afirma também que as fronteiras estão abertas e responsabiliza a comunicação social portuguesa pelo pânico gerado ontem na população.
Muitos guineenses estão a abandonar Bissau, rumo ao interior do país, por temerem um conflito armado
Lusa
Na Guiné-Bissau, o porta-voz do Comando Militar garantiu que o país não está em guerra e que as fronteiras estão abertas. Apesar de ser evidente o movimento de pessoas que abandonam Bissau em direcção ao interior do país, receando a violência, Daba Na Wana, citado pela RTP, garantiu que a situação está "serena e calma" e não há qualquer motivo para alarme.
Depois de ontem ter circulado a informação de que os portugueses iam atacar a capital e que já estavam a caminho com uma força de intervenção rápida, Daba Na Wana criticou a comunicação social portuguesa, nomeadamente a RDP África, por ter dado essa notícia, considerando que foram essas informações que provocaram o pânico no país.
Ainda ontem, num comunicado divulgado pelo Comando Militar, podia ler-se: "Quanto à possibilidade da Guiné-Bissau sofrer algum ataque militar externo, a questão não passa da interpretação errada das notícias veiculadas pelos órgãos estrangeiros de comunicação social ou rumores levantados, com o propósito de confundir a opinião pública, por pessoas sobejamente conhecidas da nossa sociedade".
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